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Especial 3 em 1: Filmes de terror que fazem você querer sair de casa...

Filmes de terror podem ser classificados em diversas categorias. Alguns, divergem quando aproximam seu filme do horror: A tensão psicológica e o medo do desconhecido trazem elementos sufocantes e são preponderantes para a criação de um bom suspense. Nós até podemos ter medo de Jasons, Mike Myers e mesmo outros monstros que habitam nosso imaginário. Mas, sem dúvida o mais assustador é aquele em que, na sua intimidade, seu lugar seguro, a sua casa, você é invadido. Quando seus inimigos não são as criaturas saídas do seu mais terrível pesadelos, mas pessoas como você, até de boa índole, mas com um instinto cruel e assassino. A moda pode não ter começado tão recentemente, mas vale destacar alguns filmes que são bons, e ruins também sobre o tema. Por isso, se prepare: É hora de tomar alguns sustos.

Violência Gratuita

Nota: 9,0 / 10
Funny Games US
Reino Unido / EUA / França, 2007 - 107 min
Suspense / Drama
Direção:
Michael Haneke
Roteiro:
Michael Haneke
Elenco:
Naomi Watts, Michael Pitt, Tim Roth, Brady Corbet, Boyd Gaines, Siobhan Fallon e Devon Gearhart

Dirigido por Michael Haneke, ganhador do Cannes deste ano por A Fita Branca, Violência Gratuita é um filme que você vai gostar, ou odiar. Originalmente lançado em 97, com um remake do ano passado, o filme mostra uma família que vai passar o fim-de-semana em sua casa do lago. É quando dois jovens pedem um favor, e logo põe toda a família de reféns. Se eles quiserem viver, devem participar do jogo sádico que os jovens propõe.
Da abertura gritante do filme, a sensação exata é a de descer uma ladeira. Não há torturas físicas como Jogos Mortais. Haneke sabe ser sutil. Cortes, espancamento e sangue, tudo muito discreto. Os dois sádicos parecem acima de tudo loucos ou sem propósito, mas é isso que o filme questiona: estamos tão acostumados com muito mais violência, quando na verdade a mutilação psicológica é bem mais perturbadora do que qualquer agressão física. A cena onde a realidade é alterada ao bel-prazer dos dois sádicos mostra que nesse mundo, o otimismo não é um sentimento presente.

Temos Vagas
Nota: 7,5 / 10


(Vacancy)
EUA, 2007.

Direção: Nimrod Antal.
Elenco: Kate Beckinsale, Luke Wilson, Frank Whaley, Ethan Embry, Scott G. Anderson.
Duração: 85 min.


Novamente um casal, em vias do divórcio, decide passar a noite em um velho motel de beira de estrada, quando seu carro estraga. Ao assistirem uma fita, descobrem vídeos de pesso as sendo assassinadas. Tudo piora quando eles descobrem que estão sendo vigiados e podem ser os próximos a serem assassinados.
O filme sabe jogar com a escuridão de forma claustrofóbica. O pequeno quarto de hote l não oferece qualquer segurança aos protagonistas e o ataque dos assassinos parece ser onipresente. A utilização das máscaras ajuda na construção desse clima, que quase é estragado em diversas cenas desnecessariamente explicativas.
O fechamento de Temos Vagas não excede expectativas mas surpreende quando sustos que parecem certos não acontecem, uma boa escolha do diretor. O filme titubeia mas consegue divertir e assustar. Mas ali, também...

Os Estranhos

Nota: 3 / 10

The Strangers
EUA, 2008 - 85 min
Terror / Suspense

Direção:
Bryan Bertino
Roteiro:
Bryan Bertino
Elenco:

Liv Tyler, Scott Speedman, Laura Margolis


Como sempre, um casal, em crise, em uma casa, com adolescentes loucos. O problema de Os Estranhos é que o diretor estreante Bryan Bertino até acerta na primeira meia-hora. Depois, o filme descamba para clichês desnecessários, com os assassinos quase possuirem poderes sobrenaturais, como prever o que os protagonistas fariam, desaparecer em velocidade sobrenatural e mover-se sem fazer barulho.
Da mesma forma, o casal vítima é previsível e burro, pois comete todos os erros que personagens de filmes de terror não devem fazer, como por exemplo, deixar a namorada sozinha durante o ataque, falar por um velho radio-comunicador ou ainda correr no escuro, mesmo estando ferido.
No mais, Os Estranhos serviu apenas para iniciar uma nova franquia, já que o filme deixa uma lacuna aberta para uma continuação que já está em produção. Se possível, assista ao dois anteriores, que ao menos conseguem ser melhores do que este.

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