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TOP 10: Os filmes mais assistidos do ano nos EUA e no mundo!



Chegamos quase à metade do ano e as bilheterias mantém altas as expectativas de fãs em todo o mundo. Como no ano passado, a Dreamworks manteve o título de maior do ano em bilheterias até o momento. Mas, é novamente as séries nerds e geeks que ganham espaço e conquistam os primeiros lugares, no primeiro semestre desse ano. Ano passado com HOMEM-DE-FERRO, esse ano com STAR TREK e X-Men Origens: Wolverine. Sem mais perda de tempo, os resultados das bilheterias, fechados no último fim-de-semana de Maio(atualizaremos no dia 31):

TOP 10 - EUA:

1º) Star Trek - $ 209.500.000
Líder incontestável até o momento, chegou uma semana depois de Wolverine e manteve uma média alta. Nos EUA, berço da série, o apoio dos fãs foi fundamental. A série passou por pouco MONSTROS vs ALIENÍGENAS, mas já abriu distância deixando os bonequinhos monoexpressivos da DreamWorks comendo poeira.

2º) Monstros Vs Alienígenas - $ 194.417.000
3º) X-Men Origens: Wolverine - $ 170. 870.000
.874º) Velozes e furiosos 4 - $ 153.646.865
5º) Paul Blart: Mall Cop - $ 146.336.178
6º) Busca Implacável - $ 144.793.828
7º) Watchmen - $ 107.505.526
8º) Uma noite no museu - $ 105,296,000
9º) Anjos e Demônios - $ 104.607.806

10º) Ele não está tão afim de você - $ 93.925.845

Vale lembrar que essa lista mudará completamente na próxima semana. Uma Noite no Museu 2, Exterminador do Futuro 4 e Anjos e Demônios devem conseguir posições muito rápido no próximo fim-de-semana.[Atualizado] Exterminador do futuro 4 foi muito mal nas bilheterias. Não ultrapassou sequer os 100 milhões e ameaça o resto da trilogia...

Top 10 - Mundo:

1º) Monstros vs. Alienígenas - $ 345.900.000

Diferente do cenário norte-americano, MvsA foi bem melhor do que Star Trek. Fora dos EUA, a série parece não ter a mesma força do que no mercado de origem, e emplaca a berros um 4º lugar. Já a animação da Dreamworks, repete o sucesso de Kung-Fu Panda, mesmo sendo bem inferior ao anterior.

2º) Velozes e furiosos 4 - $ 336.000.000
3º) X-Men Origens: Wolverine - $ 310.800.000
4º) Star Trek - $ 284.000.000
5º) Busca Implacável - $ 221.000.000
6º) Anjos e Demônios - $ 191.800.000
7º) Watchmen - $ 182.700.000
8º) Paul Blart: Mall Cop - $ 177.300.000
9º) Ponyo - $ 176.600.000
10º) Ele não está tão afim de você - $ 165.000.000

Apesar dos números não serem muito exatos, os filmes mantém um padrão com o mercado norte-americano. Destaque para Ponyo, novo filme de Hayao Miazaki(A viagem de Chihiro), estreou unicamente no mercado oriental, onde tem maior força, mas emplacou um ótimo 9º lugar. Atenção novamente a filmes que estrearam recentemente e podem mudar este quadro rapidamente.

Anjos e Demônios - Trasheira continua ruim como seu antecessor

Anjos e Demônios
4,5/10
Angels & Demons
EUA, 2009 - 138 min
Suspense
Direção:
Ron Howard
Roteiro:
David Koepp, Akiva Goldsman, Dan Brown (livro)
Elenco:
Tom Hanks, Ewan McGregor, Ayelet Zurer, Stellan Skarsgård, Nikolaj Lie Kaas, Pierfrancesco Favino

Lembro que assisti, obrigado, ao Código Da Vinci, em uma aula de Sociologia da Comunicação. A verdade é que eu não tinha nem mesmo curiosidade de assisti-lo. Não chegou à metade do filme para que eu tivesse apenas um pensamento em mente: chato. Ele até tem seus quinze minutos interessantes, nas teorias sobre Jesus e Maria Madalena. E só. Um monte de clichês e revelações estúpidas foram suficiente para colocar o filme lá embaixo, na avaliação final. Anjos e demônios me pareceu mais atraente, em seus primeiros trailers. Novamente, eu estava enganado.

Em resumo: Tom Hanks(ou Robert Langdon) é chamado ao Vaticano para investigar ameaças feitas pela seita/organização/sociedade secreta Illuminati, antes que os padrecos/cardeais/fiéis, vão pelos ares.

Após a bela abertura, com o colisor de partículas(aquele que vai acabar com o mundo em um buraco negro), o filme mostra um pouco de sangue, muitas mortes bizarras, um misteriozinho banal que você pode matar nos primeiros 10 minutos, muita correria por Roma e um pouco de tensão. Tom Hanks parece aparvalhado, correndo desesperado de catedral em catedral, assim como o elenco de apoio que não se sustenta. Ewan McGregor(Obi Wan Kenobi, de Star Wars) se esforça, mas o duplo desfecho de seu personagem, é constrangedor. Melhor: Um padre de pára-quedas é constrangedor...

A grande máxima do filme é o fato de ter sido boicotado pela Igreja Católica. Enquanto me preparava para assistir pela segunda vez Star Trek, um senhor à minha frente largou a pérola:"Queria ver Anjos e Demônios, porque a Igreja proibiu, né?". Não que o filme fale algo que já não saibamos. A opressão católica na Idade Média é algo vergonhoso e que já tornou-se em desculpas por João Paulo II. Como muitas pessoas parecem não conhecer essa história, Dan Brown, o autor dos dois livros, tenta mostrar com uma história de mistério por cima. Mesmo não se aprofundando no tema, a cena final do carmelengo e os cardeais é brutal, e desáconselhável para estômagos fracos.

Ron Howard tentou consertar os pontos fracos de O código da Vinci, mas parece que exagerou na mão e cometeu outros crimes. Nessa tentativa, criou uma obra mini-trash, que no final das contas, continua entediante...

Eu te amo, cara - Você tem coragem de dizer isso?

Eu Te Amo, Cara
8.5/10

I Love You, Man

EUA, 2009 - 105 min
Comédia
Direção:
John Hamburg
Roteiro:
Larry Levin, John Hamburg
Elenco:
Paul Rudd, Jason Segel, Rashida Jones, Jon Favreau, Andy Samberg, J.K. Simmons, Rob Huebel, Jane Curtin, Jaime Pressly, Thomas Lennon, Lou Ferrigno


Comédia romântica não é definitivamente o meu gênero preferido. Você sabe como funciona a receita: Um casal que parece bem, aparece algo/alguém que desestabiliza a relação, piadinhas de mau gosto, final feliz. Algumas vezes o filme se salva por algum coadjuvante em boa atuação, mas na maioria é apenas bobajadas. Eu te amo, cara, apresenta a mesma fórmula, mas consegue inovar: não é um homem em busca da mulher perfeita, mas em busca de um amigo perfeito.

A história mostra um corretor imobiliário que está prestes a casar, mas tem um grave problema. Não tem nenhum amigo para ser seu padrinho. Sai então encontrando outros homens, na tentativa de arranjar a pessoa certa para acompanhá-lo em seu momento mais importante.

Na pele do homem em crise, Paul Rudd é um ótimo protagonista. Já era um bom coadjuvante nas produções de Judd Apatow, como o Virgem de 40 anos e O âncora, a Lenda de Ron Borgundy. Mas, foi com Jon Hamburg(Quero ficar com Polly) que ganhou um papel de maior destaque. E o ator não bobeou. Dessa vez não é o coadjuvante que é engraçado. O protagonista mesmo, sabe levar bem o filme, com doses de humor e drama acertados. Destaque também para as participações especiais de Jon Favreau(diretor de Homem-de-Ferro) e Lou Ferrigno(o Hulk, da séries de TV), impagáveis em seus papéis. Mesmo que o filme resvale em certos clichês do gênero(é impossível evitar), o tom diferenciado do filme ajuda a superar.

O grande lance de "Eu te amo, cara" é justamente privilegiar a amizade. Lembra a onda de filmes de Apatow, com seu tom nostálgico, como Superbad e mesmo "O Virgem...", mostrando um cara que redescobre o valor da amizade que tanto ignorou em sua vida. São ótimas as cenas que todo o homem passa com suas "respectivas", como por exemplo, o ciúmes dessas saídas, e a idéia de que talvez essa não seja a pessoa certa pra casar(como todo bom amigo tende a nos jogar na cara, volta e meia).

A verdade é que você deve aproveitar e assistir com o máximo de amigos possíveis. E não aguentar para ao final da sessão, olhar para o lado e dizer:"Eu te amo, cara"!

Podcast: Estréia de Star Trek nos cinemas mundiais e as bilheterias do fim-de-semana

Além disso, a preparação para Cannes!!!

Misael Lima e Mateus Trindade - Drops na rede - 08-05-2009 parte 3


Bilheterias:


Misael Lima e Mateus Trindade - Drops na rede - 11-05-2009 Parte 3

Podcasts - Cinema pelas ondas do rádio!

Para quem não sabe, produzo e apresento um programa de rádio, aqui no Campus II da FEEVALE, com um colega, Mateus Trindade. O Drops na Rede traz notícias dos esportes e cinema nas segundas e sextas-feiras. Esse é o primeiro podcast que produzimos, claro que aqui, sobre cinema.

Enjoy it!

Misael Lima e Mateus Trindade - Drops na rede - 04-05-2009, Parte 3

3 em 1: Terra, Lição de amor e Rio Congelado

Terra
Nota: 9.0 / 10

EUA/Inglaterra/Alemanha
, 2007 - 96 min
Documentário
Direção:
Alastair Fothergill e Mark Linfield
Roteiro:
Alastair Fothergill e Mark Linfield
Elenco:
James Earl Jones

Mesmo que você não seja o maior fã de documentários no mundo inteiro, Terra deve abrir uma exceção. Cenas fantásticas e um enredo emocionante fazem você ficar de boca aberta durante essa uma hora e meia. Por isso, os diretores acompanharam um ano na vida de 3 famílias: ursos no pólo norte, elefantes na África e baleias em sua jornada dos trópicos à Antártida. Não é um novo Marcha dos pinguins, mas consegue um resultado sensacional e imagens que você definitivamente não vai esquecer. A mensagem de consciência ambiental é menos descarada como em outros filmes do gênero, mas está implicitamente presente. Para terminar, ainda é narrado em inglês pelo Darth Vader, James Earl Jones. Mas, dessa vez assista dublado. O banquete para os olhos deve ser contemplado sem a necessidade de leituras.

Lição de Amor

Nota: 0.5 / 10

Itália, 2008 - 96 min
Romance
Direção:
Federico Moccia
Roteiro:
Federico Moccia
Elenco:
Raoul Bova, Michela Quattrociocche, Luca Angeletti, Gisella Marengo, Riccardo Sardonè

Não pense que só porque o filme é italiano, ele leva uma marca Fellini de qualidade. Foi baseado nesse engodo que fui levado a aguentar 96 minutos de tortura melosa e mal arranjada. Lição de amor é como se você pegasse as situações mais imbecis e recorrentes das comédias românticas americanas jogasse tudo numa centrígufa e puffff! Situações inverossímeis, personagens sem graça e estereotipados, cenas de amor vergonhosas. O filme é quase um capítulo de Malhação, com todos os pontos negativos que isso traz. Algum ponto positivo? Só a lindinha Michela. E só. A história mostra um publicitário desiludido amorosamente que conhece uma menina 20 anos mais nova e se apaixona por ela. Não queira saber mais do filme.

Rio Congelado

8.5 / 10

Frozen River
EUA, 2008 - 97 min
Drama
Direção:
Courtney Hunt
Roteiro:
Courtney Hunt
Elenco:
Melissa Leo, Misty Upham, Michael O'Keefe, Charlie McDermott, James Reilly, Jay Klaitz, John Canoe

Vencedor e seleção de inúmeros festivais, Rio Congelado é um filme tipicamente "Sundance". Pode ser considerado por alguns loser demais, pseudo-cult, quem sabe, mas não dá pra negar que o filme é bem acima da média. A história mostra uma mãe pobre, roubada pelo marido viciada em jogo, que para sobreviver, decide atuar como coiote na fronteira do Canadá, junto com uma indígena Mohawk. A atuação de Melissa Leo é digna da indicação ao Oscar. É ela que carrega o eixo dramático do filme, visivelmente de orçamento baixo. As cenas noturnas são exageradamente granuladas, mas isso ajuda na narrativa. Um filme pesado mas otimista.

Star Trek - A aventura perfeita


Acho que como grande parte da minha geração, não peguei a febre que foi Star Trek e como boa parte dos fãs de Star Wars, execrava os Trekker, fãs da série. Fiquei surpreso quando J.J. Abrams( Lost, Cloverfield) assumiu essa empreitada. Sempre gostei dos seus trabalhos e achei que fosse a chance de um fã continuar a história, que só quem acompanhou 11 filmes no cinema entenderia. Até ler a notícia de que esse seria o reinício da franquia e ver o primeiro trailer. Fui com grandes expectativas ao cinema e elas se concretizaram. Star Trek é a aventura perfeita.

A história do filme acompanha James T. Kirk(Chris Pine) e Spock(Zachary Quinto, o Scylar de Heroes), em seus primeiros anos na academia e sua primeira missão a bordo da U.S.S. Enterprise.

Os dois protagonistas não são aqueles velhos amigos conhecidos dos fãs. Eles tem acessos de raiva, são imprudentes e, por vezes, exagerados. Mas isso é perfeitamente aceitável, visto que como a série 007, os personagens estão sendo construídos para uma nova geração de fãs. E como Zachary Quinto já tem um bom relacionamento com essa geração, por ser o popular vilão de Heroes, o papel como o alienígena volcano caiu como uma luva.

Mesmo mostrando ser uma outra ambientação e outros destinos cruzados, as referências estão espalhadas pelo filme. Desde o cumprimento "Vida longa e próspera", até a narração de abertura, tudo se mantém como era nos anos 70, só que agora, com muito mais tecnologia. J.J. utilizou mesmo os efeitos sonoros que fizeram a série famosa e imprimiu nela um ritmo com menos diplomacia e elementos ideológicos, para a ação propriamente dita.

Aliás, esse era o ponto forte da série que teve sua primeira aparição no ano de 66. Entre os inúmeros destaques, o fato do seriado ter uma ideologia fortemente comunista e um personagem russo no auge da guerra fria, que volta no filme atual, além do primeiro beijo interracial da TV, na época de maior força da segregação racial. No Star Trek, de Abrams, esse lado é renegado nesse primeiro capítulo. Como o diretor tem o objetivo de criar uma trilogia e estuda-se a possibilidade de uma série de TV, pode ser que ela tenha sido apenas postergada.

Fora isso, as atuações são capazes, o filme tem ótimo roteiro, repleto do que a série mais proporciona. Cenários fantásticos, mundos e criaturas jamais vistos antes. As batalhas estelares e os confrontos com as outras raças, tem tudo aquilo que o diretor já mostrou ser um mestre: juntar a ação com saídas inteligentes e roteiros vertiginosos. Claro, o filme não tem grandes reviravoltas, nem a inovação como Cavaleiro das Trevas, mas é entretenimento de altíssima qualidade, como não se via há um bom tempo.

Não deixe de assistir no cinema. E tenha uma vida longa e próspera \\//

Star Trek

EUA, 2009 - 126 min
Aventura / Ação / Ficção científica
Direção:
J.J. Abrams
Roteiro:
Roberto Orci, Alex Kurtzman
Elenco:
Chris Pine, Zachary Quinto, Simon Pegg, Eric Bana, Karl Urban, Dr. Leonard 'Bones' McCoy, Amanda Grayson, Zoe Saldana

Artigo: Donnie Darko

Sem dúvida um dos fenômenos cults mais complexos dos últimos anos, Donnie Darko merece análises mais aprofundadas para entender todas a sua trama, nem um pouco banal.
Não que eu tenha desvendado tudo, mas dá pra entender o filme sobre um novo prisma.

Para isso, acessa aqui.

Esse texto foi produzido para o site da ACCIRS, e se você não conhece, vale a pena visitar.