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Cães de Aluguel - Quando Tarantino estourou


Depois de muito tempo postergando esse momento, finalmente consegui assistir um dos clássicos da última década e estréia de Quentin Tarantino. Com diálogos inteligentes, tensão, personagens marcantes e estética apurada, o diretor vomitou tudo aquilo que absorveu durante sua vida. Abriu assim, um caminho marcado por filmes diferentes e geniais.

A história mostra seis homens que planejam roubar uma joalheria. Quando tudo dá errado, eles tentam fugir. Três chegam ao ponto de encontro. Um deles feridos. Entre as suspeitas, um traidor no grupo. Mas, quem?

O filme catapultou a carreira da maioria dos envolvidos. Entre todos eles, destaque especial para Michael Madsen, o Mr. Blonde. O psicótico canastrão é a marca de Tarantino. Debochado, ele pouco se lixa para o sangue ou para a morte. Importa causar dor, chocar, mas se divertir. Ouvindo boa música, ele protagoniza a cena mais bizarra do filme(envolvendo um policial, uma navalha e litros de sangue). Tim Roth também sai muito bem no filme, no papel de Mr. Orange, assim como Steve Buscemi(Mr. Pink), Harvey Keitel(Mr. White) e o próprio diretor, no pequeno papel de Mr. Brown.

Tarantino sabe como escrever bons diálogos e ponto final. Não apenas bons. Inesquecíveis. Marcantes. E eu acho que nem há muito mais a falar. Basta lembrar da genialidade da cena de abertura de seu segundo, e melhor filme até hoje, Pulp Fiction. Dá pra saber também o porquê de querer tanto trabalhar com seus já conhecidos protagonistas.

Como primeiro filme, Quentin consegue muito mais do que apenas chocar: ele impressiona. E muito bem.

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