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Anjos e Demônios - Trasheira continua ruim como seu antecessor

Anjos e Demônios
4,5/10
Angels & Demons
EUA, 2009 - 138 min
Suspense
Direção:
Ron Howard
Roteiro:
David Koepp, Akiva Goldsman, Dan Brown (livro)
Elenco:
Tom Hanks, Ewan McGregor, Ayelet Zurer, Stellan Skarsgård, Nikolaj Lie Kaas, Pierfrancesco Favino

Lembro que assisti, obrigado, ao Código Da Vinci, em uma aula de Sociologia da Comunicação. A verdade é que eu não tinha nem mesmo curiosidade de assisti-lo. Não chegou à metade do filme para que eu tivesse apenas um pensamento em mente: chato. Ele até tem seus quinze minutos interessantes, nas teorias sobre Jesus e Maria Madalena. E só. Um monte de clichês e revelações estúpidas foram suficiente para colocar o filme lá embaixo, na avaliação final. Anjos e demônios me pareceu mais atraente, em seus primeiros trailers. Novamente, eu estava enganado.

Em resumo: Tom Hanks(ou Robert Langdon) é chamado ao Vaticano para investigar ameaças feitas pela seita/organização/sociedade secreta Illuminati, antes que os padrecos/cardeais/fiéis, vão pelos ares.

Após a bela abertura, com o colisor de partículas(aquele que vai acabar com o mundo em um buraco negro), o filme mostra um pouco de sangue, muitas mortes bizarras, um misteriozinho banal que você pode matar nos primeiros 10 minutos, muita correria por Roma e um pouco de tensão. Tom Hanks parece aparvalhado, correndo desesperado de catedral em catedral, assim como o elenco de apoio que não se sustenta. Ewan McGregor(Obi Wan Kenobi, de Star Wars) se esforça, mas o duplo desfecho de seu personagem, é constrangedor. Melhor: Um padre de pára-quedas é constrangedor...

A grande máxima do filme é o fato de ter sido boicotado pela Igreja Católica. Enquanto me preparava para assistir pela segunda vez Star Trek, um senhor à minha frente largou a pérola:"Queria ver Anjos e Demônios, porque a Igreja proibiu, né?". Não que o filme fale algo que já não saibamos. A opressão católica na Idade Média é algo vergonhoso e que já tornou-se em desculpas por João Paulo II. Como muitas pessoas parecem não conhecer essa história, Dan Brown, o autor dos dois livros, tenta mostrar com uma história de mistério por cima. Mesmo não se aprofundando no tema, a cena final do carmelengo e os cardeais é brutal, e desáconselhável para estômagos fracos.

Ron Howard tentou consertar os pontos fracos de O código da Vinci, mas parece que exagerou na mão e cometeu outros crimes. Nessa tentativa, criou uma obra mini-trash, que no final das contas, continua entediante...

2 comentários:

M. Alice Bragança disse...

Olá! Não gosto muito da posição "não vi e não gostei", mas, infelizmente, fui obrigada a ver "O Código Da Vinci", para comentar a desinformação que o filme gera... Desse segundo, os comerciais nos canais a cabo já me deixam constrangida.

will disse...

Atóron o perigo do Ewan McGregor.