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A pedra mágica - Aventura apresenta às crianças, narrativa não-linear


Pequenos Espiões é uma série que rompe com os clichês monótonos de filmes infantis. As situações absurdas continuam, as lições de moral também. Mas é no desenvolvimento das histórias que a criação de Robert Rodriguez ganha vida e originalidade. Caricaturiza os adultos, exagera no tom teatral e carrega a mão nos efeitos especiais. O sucesso dos três filmes deu-se pela audácia do diretor, que volta em um filme tão bem realizado quanto os anteriores.


Aparentemente banal, o próprio nome brasileiro do novo filme do diretor nos deixam de pé atrás: A pedra mágica mostra um garoto, em uma cidade qualquer do mundo, que encontra uma pedra que realiza todos os seus desejos. Não é preciso dizer que todos vão querer a pedra em seu poder durante o filme.


É quando mais uma vez, Rodriguez mostra sua originalidade. Ao invés de usar a cronologia normal dos fatos, ele usa um roteiro não-linear para contar a história. Lembra de Pulp Fiction, que contava diversas histórias fora de ordem? Digamos que A pedra mágica faz isso, e apresenta a técnica para crianças, em forma de pequenos contos espalhados pelo filme fora de ordem. Isso captura a atenção das crianças e adultos que vêem uma nova forma de construir uma história sem deixar de ser infantil ou ser complicado.


Fora isso, volta a caricaturização dos personagens, e que brinca com os estereótipos para esse tipo de filme. Boas piadas e ótimos efeitos completam a história, que até perde o ritmo em certo ponto tem certos furos no roteiro, mas melhora no conjunto. Destaque especial para a história paralela dos irmãos que decidem brincar de quem pisca primeiro.


Uma ótima diversão para toda a família, com a marca de qualidade Robert Rodriguez.

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