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Especial dia dos namorados: Os casais mais incríveis dos filmes, nos últimos 20 anos!

Especial dia dos namorados: Os casais mais incríveis dos filmes, nos últimos 20 anos!

Listas, listas e listas. Quem não adora uma boa lista?(EU!!!) Mesmo assim, decidi dar uma chance e abrir uma exceção.
Talvez seja o clima de amor no ar (não), talvez seja o fato de ter visto um filme realmente incrível (Yep, Amor em Pedaços) que me fez preparar uma lista com os casais mais incríveis/fofos/bonitos/estranhos/bizarros dos últimos 20 anos (até porque faltou muita gente ainda...). Sem mais delongas, vamos lá!

Carl e Ellie (Up - Altas Aventuras) - Eles se conhecem quando pequenos. Ela fica apenas 10 minutos no filme, mas quando sai, leva você a incontroláveis lágrimas. Difícil dizer o que Up representa na escala do amor... Esse é um casal que você gostaria de conhecer, ser amigo, ou que fossem seus avós. Mais do que isso: Nós queríamos ser como este casal. Todos somos Carls procurando nossas Ellies. Aquela que vai envelhecer conosco e aguentar nossa rabugice. Essas qualidades colocam o casal de Up no topo dessa lista.


Jesse e Celine (Antes do Amanhecer / 1995 - Pôr-do-sol / 2004) - Essa é a utópica história de amor. Duas pessoas, completamente desconhecidas, decidem se conhecer durante um dia, caminhando pelas belíssimas ruas de Viena. Ali, eles discutem seus planos para o futuro, sabendo que nunca mais se verão, após aquela noite. Ótimas atuações e diálogos repletos de sinceridade, fazem com que aqueles dois na tela sejam a personificação daquilo que sempre sonhamos. A segunda parte do filme, feita 9 anos depois, mostra o reencontro deles, agora adultos, maduros e com suas próprias vidas. Mais que isso, derrete ambos luxuriosamente para o espectador, sem qualquer dó. Nesse momento eles revelam o quanto uma noite significou na vida de cada um. Tudo expresso na bela canção "Waltz for a night". É sério, esse filme só fará sentido se você estiver com a pessoa certa, portanto, cuidado.

Clarence e Alabama / Pumpkin e Hooney Bunny (True Romance - Pulp Fiction) - Para Tarantino o amor só leva à loucura. O casal de protagonistas (Clarence e Alabama), no primeiro roteiro do diretor (True Romance) mata o chefe de uma boca de fumo, foge com uma pasta de cocaína, apanha de tudo quanto é forma, promove uma carnificina em Hollywood e faz sexo selvagem em uma cabine telefônica. Alabama é a mulher que pode transformar o mais pacato dos homens em um perfeito lunático capaz de tudo por ela. Já Pumpkin e Hooney Bunny são um pouco mais sensatos: apenas assaltam lanchonetes pela emoção de trabalharem como casal em um ramo que você só pode contar com seus comparsas. Eles pouco aparecem em Pulp Fiction, mas tem os melhores diálogos e uma das melhores cenas do filme inteiro. Tudo, da mente doentia de uma única pessoa...

Ennis e Jack Twist (O segredo de Brokeback Mountain) - Ang Lee chocou ao contar a história de Romeu e Julieta, trocando Julieta por outro Romeu. A verdade é que a competência do diretor é tanta que ele tornou o amor proibido de Ennis e Jack Twist em uma marca a ser lembrada pelo cinema por uma eternidade. Os dois cowboys gays de Brokeback Mountain não parecem se entender durante todo o filme e Ennis só descobre tarde demais que o amor é uma força verdadeiramente libertadora. Inquietante e ao mesmo tempo tocante, esse é um casal que merece figurar em qualquer lista de filmes de romance, não importa o gênero, idade ou tempo.

Jack e Rose (Titanic) - Tão fácil como dizer João e Maria, Jack, Rose e Titanic fizeram seu estrago em 1997 quando apresentaram às menininhas de todo o mundo o menino Leonardo di Caprio. A verdade é que Kate Winslet é muita areia para o caminhãozinho de Jack, mas ninguém dá bola pra isso. O romance dos dois em um navio é um sonho para qualquer mulher se lavar em lágrimas de tristeza. Não há muito o que dizer, fora que o filme pode ser resumido na bela cena de ambos se beijando na proa do navio, frente a um sol que desaparece no horizonte, levando todo o calor e representando o crepúsculo do belo casal.

Joel e Clementine (Brilho eterno de uma mente sem lembranças) - Eles eram o casal que tinha tudo para dar errado. Ele, tímido e conformado, ela, espontânea e extrovertida. Realmente, deu tudo errado. Frustrada com o relacionamento, Clementine procurou a Lacuna Inc., uma empresa que prometia retirar as desilusões amorosas (e Joel) da sua vida. Quando ele descobre, decide realizar o mesmo procedimento. Acontece que, conforme o relacionamento caminha de traz para frente nas memórias de Joel, ele começa a se arrepender de tentar esquecê-la e vai fazer de tudo para preservar pelo menos uma memória. Uma das histórias mais bizarras de amor, vinda de um dos roteiristas mais criativos de Hollywood nos últimos anos, Charlie Kauffman. Joel e Clementine têm tudo para dar errado. Mesmo assim, decidem dar outra chance a eles, sem se importar com o que pode acontecer.

Harold Crick e Anna Pascal (Mais estranho que a ficção) - Harold Crick era um fiscal da receita, que levava uma vida monótona até o dia que ouviu uma voz narrando sua vida. Aos poucos, ela começa a confrontá-lo com a bela Ana Pascal, uma padeira que deve ao governo e quando Harold Crick começa a se apaixonar por Ana, descobre que irá morrer em breve. Na luta por tentar descobrir quem escreve o livro da sua vida, Crick vai aprender que mais do que simplesmente ter uma vida é preciso viver ela. A história lembra um pouco Brilho Eterno e Will Ferrel mostra talento, com Maggie Gyllenhaal, em um papel sério que vai fazer você rever a sua vida.

Amélie Poulain e Nino (O Fabuloso Destino de Amélie Poulain) - A endiabrada garota que decide consertar a vida de todos, esquece de arrumar a própria vida. Ela encontra o álbum de um estranho, mas não consegue de forma alguma encará-lo. Parece condenada a viver eternamente solitária. A cena final(não há spoilers) resume todo o filme:




Mr. Darcy e Elizabeth (Orgulho e Preconceito) - Clássico da literatura inglesa de Jane Austen, Orgulho e Preconceito foi adaptado para o cinema por Joe Wright e logo tornou-se um fenômeno. O filme tem um clima único e repete uma das histórias de amor mais conhecidas do século. Elizabeth vive em uma família onde só nasceram garotas. Ela, é a mais inteligente e não acredita no amor. Quando um jovem rico vem morar na cidade, ela conhece Mr. Darcy, melhor amigo do jovem e um homem tão ranzinza quanto ela, que parece querer estragar o namoro de sua irmã. O acaso e o destino jogam o casal de um lado para o outro, lutando contra antigos dogmas da sociedade e mesmo da natureza dos dois até que enfim, nos últimos segundos do filme, o beijo faz todos na sala se renderem ao amor verdadeiro. Não há filme melhor para o dia dos namorados...

Chris e Annie (Amor Além da Vida) - Um casal se conhece, casa e tem filhos. O amor de Chris e Annie nunca pareceu encontrar barreiras, os dois sentiam como se estivessem destinados a ficar juntos para sempre. Mas um acidente que mata os dois filhos abala profundamente a relação. Annie se afoga na depressão e Chris, no trabalho. Chega o dia de uma dura decisão: o dia do D duplo. Ou eles realizam o divórcio ou decidem tentar novamente na vida. Eles ficam juntos. E Chris morre. No céu, descobre ter uma ligação especial com Annie por ambos serem almas gêmeas e presencia o suicídio da sua esposa. Resta agora a ele, desistir do paraíso e buscar o amor de sua vida nos abismos do inferno, podendo perder-se por lá para todo o sempre. É uma história visualmente belíssima e uma história de amor que derruba qualquer certeza sobre céu e inferno, vida e morte. Provavelmente o casal mais corajoso de toda essa lista.

Lola e Manni (Corra Lola Corra) - Lola não via sentido na vida, até conhecer Manni. Agora, ela tem 20 minutos para entregar 100 mil marcos ao chefe de uma quadrilha para que ele não mate seu namorado. E se não conseguir na primeira vez, é só começar tudo de novo. Filme alemão excêntrico e genial, com um casal que lembra até personagens de Tarantino. Uma garota desesperada para salvar o amor de sua vida que não se importa de ser baleada, atropelada ou até rejeitada pelo pai. Desde que não pare de correr por sequer um minuto...

Barry e Lena (Embriagado de amor) - Quem olha Adam Sandler, não o vê protagonizando uma das comédias mais densas da década. Talvez por isso o público não tenha entendido o ótimo Embriagado de Amor. Sandler é um homem cheio de tiques nervosos, oprimido por sete irmãs, que começa a ser perseguido por um dono de tele-sexo, enquanto junta milhas de avião comprando pudins e conhece o estranho amor de sua vida. Lena é misteriosa mas parece dividir o estranho masoquismo de Barry. O estranho amor dos dois dá uma guinada quando em um ataque de capangas, Lena é ferida e Barry usa um pé-de-cabra e anos de fúria contida para abater 3 caipiras em uma das melhores cenas do filme. A declaração de amor dos dois é única e incontestável...
Barry diz: Você é tão linda. Eu te amo tanto que quero destruir seu rosto com uma marreta.
E ela responde: Amo você tanto que quero arrancar seus globos oculares, chupá-los e depois dar um soco nas suas bolas.
Simplesmente lindo.

Adam e Kate (Amor aos pedaços) - Díficil achar um casal com tanta química em cena quanto Jon Favreau e Famke Janssen em Amor aos pedaços. Eles simplesmente funcionam muito bem. Os diálogos são naturais, os problemas são de verdade, eles são engraçados e dramáticos. O filme tem erros de direção, acaba de maneira confusa e até é previsível, mas e daí? Ajuda ainda o fato de o espectador desenvolver de tal maneira uma identificação com o personagem que é impossível não torcer loucamente pelos dois. Começa pelo fato de Favreau não ser um galã. Nenhum homem que assistir o filme vai se sentir intimidado por barriga de tanquinho ou qualquer outra coisa do gênero. Ele é gordinho! Mesmo Famke não é o estilo de mulher normalmente protagonista de comédias do tipo. Ela é alta demais e magra demais. Nem por isso deixa de ser desastradamente sensual com seu pé 41. Os diálogos inspirados e as situações que o casal passa fazem parte do cotidiano e econtrá-los é quase como assistir a si mesmo. O filme pode ser resumido em uma conversa que Adam e Kate tem, onde comentam que quando as pessoas ficam velhas, dizer "eu te amo" é como dizer "sanduíche de queijo". Adam então olha para Kate e pouco antes de beijá-la, declara: "Eu te sanduíche de queijo".




2 comentários:

will disse...

First!!

Adorei o texto, são casais incríveis e não conseigo pensar em nenhum que mereça mais estar nessa lista!

=*

Anônimo disse...

Harold Crick e Anna Pascal(Mais estranho que a ficção) e Barry e Lena(Embriagado de amor) são so melhores casais da lista na minha opnião, pois completam-se em sua excentricidade, e mais, Anna Pacal é interpretada pela Maggie Gyllenhall, uma das mulheres mais linfas na minha opnião.