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House of the dead, O Filme - Devaneios de um quadrúpede chamado Uwe Boll


Confesso para vocês, que estava cansado de só escrever críticas de filmes bons. Angustiava-me quando terminava uma crítica e pensava, poxa, só falei bem do filme, não achei pontos negativos. Decidi então, submeter-me a uma sessão verdadeiramente trash, para trazer um pouco mais de visceralidade à minhas críticas e ter um ponto de comparação. Fui direto em um dos diretores mais avacalhados do mundo, atualmente: Uwe Boll. Responsável pelas piores adapatções de games já feitas, tive o desprazer de assistir algum tempo atrás, o filme Alone In The Dark. Dessa vez, ataquei com uma droga mais pesada: sua estréia de sucesso, House of the dead.

Baseado em um dos games mais underground das casas de fliperama, House of the dead, mostra um grupo de jovens(começa a originalidade por aí), que vão participar de uma rave na Isla de la Muerte(é...). Para chegar até a ilha, alugam um barco, onde um capitão e seu tripulante dizem que a ilha é maldita(mais clichê impossível). Chegando lá, os jovens notam que a festa está destruída e encontram poucos sobreviventes, que com eles vão tentar escapar do lugar.

Bom. Se é para falar mal, vamos falar direito: Quem disse para Uwe Boll, que ele tinha algum talento na direção de filmes? Quem foi essa pessoa????
Sem pensar muito, esse é um dos piores filmes que já assisti em minha vida(e olha que não foram poucos). Um enredo cheio de clichês, diálogos fracos, piadas sem graça, muita má interpretação por parte dos atores, uma fotografia péssima, uma escolha de câmera horrível. Quer mais? Ele descobriu como fazer um efeito 360 na câmera e usou isso 35 vezes em 30 minutos. Boll ainda conseguiu fazer uma das piores cenas de ação de todos os tempos, quando os personagens, tentando preencher a falta de roteiro, ficam atirando durante quase meia hora em zumbis(muito mal feitos, por sinal). Sem saber coordenar passagens de tempo, o filme é arrastado, cansativo, sem graça, com péssimos efeitos, péssima trilha sonora e estou tentando achar mais áreas de um filme para falar mal, mas acho que é só isso. 

Depois dessa bomba, só tenho a dizer uma coisa: corra sem pensar quando chegar perto de qualquer filme desse cara. Exemplo: Em nome do rei, BloodRayne, Postal e Alone in the Dark.

Você não vai se arrepender de não alugá-los.(A Will me fez este alerta e eu não ouvi)

3 comentários:

Marcos Santuario disse...

Gostei da crítica... é um exemplo que se fpode fazer crítica boa de filme ruim... aproveito pra dar de novo aquele feliz aniversário... agora virtual e sem fronteiras....

will disse...

Jesuis, que filme bem ruim...
A única coisa que se salva é o Tyron Leitso.

Mas concordo contigo nessas investidas por imensos abacaxis (apesar de achar altamente masoquista), só presenciando lixo como esse que a gente consegue apreciar as coisas lindas dessa vida cinematográfica.

Feliz aniversáriiiioooo

Pela milionésima vez, he

=************

Juliane Soska disse...

parabéns, jovem dispostinho