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Era uma vez no oeste... - Sergio Leone e um dos maiores clássicos western


Grande febre dos anos 40, o cinema western teve como seu maior protagonista, John Wayne, a encarnação viva do cowboy. Indestrutível, rápido no gatilho e canastrão. Os anos passaram, e a moda tornou-se a ficção cinetífica. Mas o western seguia firme sua sina rumo ao ostracismo, perto da década de 70. Antes disso acontecer, um dos maiores diretores do gênero, chamou um proeminente ator, junto com um dos maiores canalhas do faroeste, Henry Fonda. Sergio Leone colocou a nova estrela, Charles Bronson, como protagonista de Era uma Vez no Oeste.

A história mostra uma viúva, que após ter sua família totalmente assassinada, descobre os planos de seu marido de construir uma cidade. Três homens misteriosos surgem na cidade, cada um levado por seus próprios motivos.

A direção do filme é impecável. A qualidade da película não deixa transparecer sua idade. Difícil acreditar que uma qualidade de imagem como aquela pudesse ser obtida na metade dos anos 60. Leone é um grande diretor e não tem pressa alguma em contar sua história. Os dez primeiros minutos tem menos de uma linha de diálogo, mas mesmo assim são incríveis. Roteiro inteligente, direção competente e trilha sonora marcante. Trabalho do veterano Enio Morricone, compositor especialista em westerns, que criou a trilha de Três homens em conflito.

As atuações do trio principal sustentam igualmente toda a história. Charles Bronson fala pouco, mas quando fala, sempre tem algo de efeito para nossos ouvidos. Sua primeira frase é uma das mais marcantes do cinema. Entre elas, dá pra citar:"Havia três casacos desses na estação de trem. Dentro deles, havia três homens. Dentro dos homens, havia três balas."

Henry Fonda e Jason Balards, completam o trio de protagonistas. O bandido Frank é uma mistura de cruel e cafajeste, assim como Cheyenne é o bandido com princípios.

O melhor Western de todos os tempos, sem qualquer dúvida.

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